Dicas para escolher um plano de saúde

Escolher um plano de saúde – individual, familiar ou coletivo – é uma tarefa que exige atenção e cuidados.

Para não ter aborrecimentos depois da contratação, que costuma ter um prazo de fidelidade, é preciso pesquisar bastante antes, conhecer todos os detalhes do plano, o que está ou não incluído no seu pacote e, principalmente, a credibilidade da empresa.

Seguir um passo-a-passo também ajuda a se organizar. Primeiro, resolva o tipo de plano. Há inúmeras opções: individual ou familiar; cobertura municipal, estadual ou nacional; coparticipativo ou integral; ambulatorial ou hospitalar etc.

Depois, é preciso ver o quanto da renda familiar pode ser comprometida com o plano. A faixa etária, abrangência e escolha dos serviços incluídos são fatores que definirão o preço final. Se a grana tiver apertada, uma dica é optar pelos coparticipativos.

Além disso, informe ao vendedor sobre doenças pré-existentes. Neste caso, a empresa pode oferecer duas alternativas: por até dois anos suspender o atendimento de alguns procedimentos relacionados à doença que você declarou ou fazer um acréscimo no valor da mensalidade para que você tenha direito a todos os atendimentos, inclusive os relacionados a essa doença. De qualquer forma, mentir na hora da contratação e ter problemas com isso depois não vale a pena.

Detalhes como formas de pagamento da mensalidade, casos de reembolso, taxas adicionais e rede credenciada precisam ser vistos com atenção e estabelecidos em contrato. Aliás, um contrato claro e minucioso, especificando todos os valores e serviços oferecidos, são a garantia de seus direitos caso haja algum problema com o plano de saúde.

Outro aliado nesse momento são as notas e índices de reclamações das operadoras. Essa valiosa informação pode ser obtida por qualquer consumidor acessando o Espaço da Qualidade da reguladora, disponível em www.ans.gov.br.

Veja abaixo algumas dicas para contratar um bom plano de saúde:

• Primeiramente, verifique se a empresa que oferece o plano de saúde é de confiança, sólida no mercado e aprovada pela ANS.

• Faça uma pesquisa na internet e veja se há muitas reclamações de consumidores em relação à empresa do plano que você deseja contratar. Clientes insatisfeitos ou não ainda são o melhor termômetro para avaliar a qualidade de qualquer produto ou serviço.

• Verifique se o plano possui convênio com hospitais, clínicas e laboratórios perto da sua casa ou trabalho. Em situações emergenciais, é sempre bom ter algum por perto.

• Verifique também se os médicos que você costuma se consultar atendem o plano de saúde que você está pensando em contratar. Se não aceitarem, você terá que mudar de médico ou pagar uma consulta particular.

• Peça para ver, antes de assinar o contrato, o livro com os nomes dos profissionais que aceitam atender pelo plano em questão. Verifique se há muitas opções na sua cidade, isso é importante na hora de escolher um médico. A oferta precisa ser grande, e não limitada, já que isso pode significar que a agenda dos poucos profissionais disponíveis estará sempre cheia.

• Há planos que só cobrem apenas consultas e exames, deixando o cliente na mão no caso de uma internação hospitalar. Fique atento a esses detalhes na hora da escolha.

• Os planos participativos são opções mais baratas e vantajosas para quem quase não costuma precisar de médicos, mas não abre mão de ter um plano de saúde. Eles funcionam da seguinte forma: o preço da mensalidade é reduzido, mas o cliente paga uma taxa adicional a cada vez que realiza um exame ou consulta.

• Se for optar por um plano participativo, peça para ver quais são os valores cobrados ao usuário por cada tipo de consulta, exame e internação.

• No entanto, no caso de crianças, idosos e portadores de doenças crônicas, a melhor opção costuma ser os planos integrais, onde o valor da mensalidade é fixo independe das vezes em que o plano é utilizado. Ele cobre consultas e exames diversos.

• Se optar por um que cubra internação, verifique se o preço cobrado é por um quarto particular ou coletivo/enfermagem (além de coletivo, tem restrições de visitas e de acompanhantes).

• Partos costumam ter uma carência de 18 meses após a contratação do plano de saúde. Por isso, se estiver pensando em ter filhos, contrate o quanto antes e fique de olho no prazo.

• Planos familiares costumam oferecer bons descontos em relação aos individuais. Isso porque quanto mais pessoas aderem, mais vantagens se pode obter. Por isso, tente contratar junto com alguém da família e peça desconto ao vendedor.

• No caso de planos coletivos (oferecidos por empresas ou grandes grupos), não são dados cópias do contrato ao usuário, mas é possível solicitá-lo caso você deseje.

• Após assinar o plano, a empresa deve oferecer um manual com a relação de toda a rede credenciada e uma carteirinha com o prazo de validade atualizado.

• É possível mudar a operadora ou o tipo do plano de saúde sem precisar cumprir um novo período de carência. Em diversos casos esse direito é garantido pela lei. Para verificar quais são eles, acesse o site da ANS.

• Não atrase o pagamento, pois o plano pode cancelar o contrato caso haja 60 dias de atraso.

fonte: telelista.com.br