Seguro Residencial: um mercado em ascensão

A quantidade de imóveis cobertos por essa modalidade ainda é baixa no Brasil; pouco mais de 14%, mas fatores como os constantes desequilíbrios nas condições climáticas (responsáveis por vendavais e enchentes em algumas regiões) e um aumento considerável nos índices de roubo a residências reacenderam o mercado desse tipo de apólice.

Ao contrário do que se imagina, o valor de um contrato de seguro residencial básico não é caro, mas sua cobertura é, proporcionalmente, limitada. O que vai determinar o aumento do valor da contratação são os incrementos relacionados ao tipo de inclusões.

Os planos mais simples cobrem, basicamente: danos provocados por incêndio, quedas de aeronaves, raios e explosões. Em muitas situações, o proprietário do imóvel desiste da contratação por avaliar que o valor a ser pago pela apólice terá uma utilidade mais efetiva na obtenção de itens de segurança como a instalação de câmeras e alarme residencial.

Os preços não variam muito entre as corretoras, mas há que se reservar algumas precauções extras em caso de sinistro. Deve-se observar, por exemplo, que, em caso de invasão de residência por arrombamento seguido de roubo, não se deve trocar as fechaduras violadas antes que um representante da seguradora faça uma vistoria. Da mesma forma, em caso da residência segurada ser danificada por raios ou vendavais não se deve mexer em nada antes da vistoria.

A contratação deve ser feita com calma e muita atenção, pois além das várias combinações para o tipo de cobertura, existem ainda as franquias, que podem provocar alguns futuros constrangimentos caso não sejam devidamente descritas pelo corretor e entendidas pelo contratante.